Esta semana, estávamos em uma reunião com o cliente, discutindo alguns pontos sobre uma demanda.
A demanda, de certa forma, não foi novidade para mim, pois já havia atuado em situações similares com outros clientes.
Contextualizando, a demanda estava relacionada ao RFID, o qual o ERP integraria ao processo.
O fato é que, durante a discussão, ficou evidente que o setor de TI foi o último a ser informado da situação, e já estávamos nos estágios finais de fechar o contrato.
Não pretendo levantar questões do processo aqui, mas fica claro que as pessoas não enxergam ou não envolvem os responsáveis no processo. Não sei se isso é uma estratégia do tipo "está aqui, faça acontecer" ou realmente uma falta de comprometimento com a empresa, ao deixar de envolver os responsáveis pela TI e pelo processo da empresa em um projeto dessa magnitude.
Um ponto que entendi e que ficou claro para mim foi que as pessoas não se preocuparam com a integração entre os sistemas, não compreenderam como isso seria feito e, muito menos, como um processo seria revertido.
A expectativa de custo do projeto era de R$ X com a integração (que surgiu posteriormente); esse valor poderia dobrar. Como alguém pode executar algo sem pensar em todo o fluxo?
Vale ressaltar que há uma grande necessidade de maturidade nas empresas em relação aos processos.
Entretanto, todavia, rs... Penso também que algumas pessoas desejam iniciar algo e, consequentemente, gerar discussões, pelo menos. Será?
Não somos detentores da verdade. Entendo que precisamos otimizar o tempo das pessoas e ser mais assertivos em nossas ações, mas também não podemos ficar parados no tempo em relação à evolução e melhoria.
Acho que tudo isso é contraditório: a ideia de fazer acontecer da maneira que for necessária ou tentar ser o mais preciso possível? "O bom é inimigo do perfeito."